sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Corrompidemia

A mesma dor, o mesmo rancor, os mesmos fatos inusitados consumidos pela
desavença de um amor.
Passados perdidos em contradição, corrompidos sem a mínima descrição, sem o
mínimo esforço visto em questão.
Traços, laços e rabiscos, pautas mal transcritas e mal resumidas, uma narrativa sem
contexto, momentos que horas vão, horas vem, traçando sobre cada parágrafo da
vida uma nova situação.
Vida rotineira, hoje se esvaia... hoje creia mais em voce, e a rotina, aquela, que um dia
lhe satisfez, deixe-a esquecida dentro de um baú velho, e comece mais uma vez um
novo parágrafo em sua vida.

(Mayara Chenci)

Longe de mim só

Longe de mim esteja toda a dor ; O tormento que o tempo não lembrou de esquecer.

Que eleve a alma, o que habita dentre nós,

que todo desatino se atine em meio aos princípios qual somos impostos

Longe de mim esteja toda dor, todo o rancor, esteje longe...

Deixe me só. Só lamento a dor da ausencia, da sentença, que a mim hoje é dada,

entregue de mão beijada, que sustenta minhas duvidas, medos e emoções.

Longe de mim.. longe de mim... longe de mim só em diante.


( Mayara Chenci )

Enquanto a dor...

Tudo o que constrói, que dissipa e que destrói...

Destruir e possuir, possuímos instintos que prevalecem sobre nossa sina,

evoluimos a tal ponto que chegamos ao estado perdurador,

o qual perdura sobre todo nosso ser.

Não é tão doce como o amor, contudo, nem tão amargo quanto a dor

Possuímos um apurado paladar , capaz de dissernir horas e dores, amores e sabores...

Tudo é febril, nossa sintaxe, nossa pauta sinestésica que é transcrita e resumida

a cada novo parágrafo da nossa vida.


( Mayara Chenci )